Mulheres, negros e indígenas são maioria das inscrições nos editais da primeira etapa do programa #AudiovisualGeraFuturo

Publicado em 9 de junho de 2018

A política de redução da desigualdade no setor audiovisual adotada pelo Ministério da Cultura (MinC) na primeira etapa do programa #AudiovisualGeraFuturo deu resultado. Entre os 1636 projetos inscritos até agora, 822 são de mulheres, 507 de negros e indígenas e 1362 de realizadores estreantes.

A primeira etapa do programa foi lançada pela Secretaria do Audiovisual (SAv) do MinC em fevereiro. São 11 linhas que beneficiarão cerca de 250 projetos, em um investimento total de R$ 80 milhões. É o maior pacote de editais já lançado pela SAv em número de projetos e volume de recursos. Para ampliar a diversidade no setor audiovisual, os editais contam com cotas de 50% para novos realizadores, 50% para mulheres e 25% para negros e indígenas.

O balanço parcial, divulgado pelo MinC durante reunião do Conselho Superior de Cinema, na terça-feira (5), diz respeito a oito editais que já tiveram as inscrições encerradas.

Para o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, o resultado preliminar das inscrições demonstra que a política de redução da desigualdade no setor audiovisual implementada pelo MinC é bem-sucedida. “Com base em estudo realizado pela Ancine (Agência Nacional do Cinema), verificamos a necessidade de estimular maior participação de mulheres, negros, indígenas e também de novos talentos no setor audiovisual. As cotas são uma tentativa inédita de corrigir as desigualdades deste mercado e estamos muito felizes em perceber que houve uma resposta positiva e que estamos no caminho certo”, observou Sá Leitão.

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Fonte: www.cultura.gov.br